quarta-feira, 6 de abril de 2011

Oh charneca!



Oh charneca!



Oh charneca! Oh charneca!
Oh charneca [im]produtiva!
Tu és levada da breca,
Para o lavrador que te cultiva.


Nos teus pomares e culturas
Ele trabalha com devoção,
Neles estão as suas expectativas futuras,
Neles está toda a sua ambição.

[cajoco]

8 comentários:

  1. É verdade Jorge.
    O agricultor trabalha com carinho e devoção esperando que a charneca lhe retribua com um pouco de fruta e de pão.

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  2. Muito melodioso este poema que nos traz ao presente a necessidade de "convencer" a charneca a dar-nos, de novo, o pão.

    L.B.

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  3. Meu querido amigo fico feliz por sabe-lo de volta, eu acho que também me venho chegando de uma pausa forçada mas ade passar.
    Beijinhos de luz e muita paz

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  4. Amigo Luis,
    Quanto mais não seja, é a agricultura de subsistência para o agricultor e para a sua família.

    Lídia,
    É um poema despretensioso, como sempre. Só que fico satisfeito em tentar.
    É essencial voltarmo-nos para a agricultura, para o aproveitamento e cultivo da terra.
    J

    Franciete Amiga,
    A satisfação é recíproca. Espero que tudo passe e que o reatamento desta partilha seja um incentivo positivo.
    Bj amigo,
    J

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  5. Oi Jorge
    Linda Charneca de Caparica !! , tenho amigos por lá.
    O poema é um primor Jorge.
    quem me dera saber versejar!
    deixo abraços , inspiração e boa semana

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  6. Olá LIS!
    Esta charneca e a paisagem envolvente situa-se no Barlavento do Barrocal Algarvio. É uma das primeira imagens que se me deparam quando abro a janela do meu quarto.
    Inspiração!? São apenas uns simples versos de homenagem àqueles labutam dia a dia pela sua subsistência.
    Abr
    J

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  7. Jorge
    Belo e harmónico hino à colaboração entre o agricultor e a charneca: pena que, tantas vezes - demasiadas - outros imponderáveis perturbem os seus frutos!
    Abraço

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  8. Querido Amigo Jorge.
    Atrasei-me um pouco em chegar à sua Charneca. Venho gora e a seguir irei ver as suas lindas varandas floridas.
    É com grande satisfação que o vejo, de novo, com vontade de escrever esses lindos versos, em louvor das coisas que ama.
    Talvez, que a necessidade obrigue ao cultivo das charnecas e das planícies e, assim, possamos ter novamente um Portugal de lavradores activos.
    Amigo Jorge, não posso deixar de agradecer-lhe as suas estimulantes palavras de amizade.
    Honrada me sinto eu por tê-lo como Amigo.
    Bem-Haja.
    Beijinhos com todo o meu carinho.
    Janita

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