Durante décadas, uma das coisas que o mundo sabia de Portugal é que era a "terra do fado". Devêmo~lo em grande parte a Amália.
No fim de Agosto, tendo como referência o Brejão no Litoral Alentejano, pomo-nos a caminho com o objectivo de descobrir a Praia da Amália e, se possível, a casa.
Trata-se de um refúgio onde Amália passava grandes temporadas de férias com o marido e os amigos com quem tinha maior intimidade.
Após avanços e recuos, fizemos desvio saindo do alcatrão e seguindo por uma estrada de terra batida [à esquerda], ladeada por estufas, conseguindo assim chegar ao nosso destino, tendo parado mesmo em frente do portão principal.
Após avanços e recuos, fizemos desvio saindo do alcatrão e seguindo por uma estrada de terra batida [à esquerda], ladeada por estufas, conseguindo assim chegar ao nosso destino, tendo parado mesmo em frente do portão principal.
O portão principal da propriedade estava fechado, com acesso interdito ao público, vendo-se ali pintados pela fadista, as margaridas e malmequeres de que tanto gostava.
Um aviso chamava a atenção e reforçava a interdição de acesso à proppriedade protegida por cães de guarda. Portanto, por ali, nada feito.
Um anexo, já um tanto degradado, foi também motivo da nossa atenção.
Tentamos seguir por um caminho esconso. entre a propriedade e um ribeiro que corria ao lado remurejando, até...
... à famosa praia da Amália, procurando ao mesmo tempo avistar, de qualquer ponto, a casa.
A certa altura o ribeiro já era visívil e corria a céu aberto...
... em direcção ao mar.
Eis que, subindo por um desvio à direita, conseguimos ver parcialmente a casa da Amália, um pouco degradada, bem como os já desbotados malmequeres e margaridas tão do agrado da Diva do Fado e por ela pintados.
O arame farpado [visível] e a ameaça dos cães impossibilitaram-nos de avançar mais.
Mesmo assim podem ver-se os primeiros degraus...
... e os seguintes das escadas traseiras [cuja parte final de acesso à praia está degradada] que Amália descia...
... até chegar ao areal da sua quase privativa praia, onde alguns banhistas se despediam da época balnear.
Lá, do alto da escarpa, Amália desfrutaria certamente uma infinita e maravilhosa vista. Mais adentro situa-se a casa.
Todos estamos reconhecidos a Amália, raínha do fado, que embora tenha deixado de existir, a sua herança viverá para sempre.
[cajoco]
saio de casa e viajo com você para as praias e belas paisagens! obrigada! por me convidar para passear com você!
ResponderEliminarBarreiras infinitas para desfrutar de algumas horas de praia.
ResponderEliminarRegards.
http://ventanadefoto.blogspot.com/
Precioso reportaje mostrando un lugar realmente hermoso.
ResponderEliminarUn abrazo.
Gostei de seguir o seu roteiro, pois não conheço esse lugar fantástico onde Amália Rodrigues gostava de descansar. Obrigada pela "boleia".
ResponderEliminarEu pasei fai anos por diante da súa casa, buscándoa tamén, e qué ilusión me fixo! Unha entrada moi bonita, que nos leva de paseo por un lugar marabilloso.
ResponderEliminarUn saúdo.
Não conheçia esse pedacinho de paraíso, mas graças ao seu belo relato acompanhado de lindas imagens fiquei a conhecer...
ResponderEliminarUm abraço
Amigo Jorge, por esta é que eu não contava!
ResponderEliminarfantástica foto/reportagem, acredite que desconhecia e gostei imenso!
Valeu esse esforço.
Abraço
♡°
ResponderEliminarº✿
º° ♥✿
Amigo, que passeio maravilhoso!...
Fotografias deslumbrantes.
Beijinhos.
Brasil.
♥♡
Olá amigo Jorge, gostei da viagem e de conhecer um pouco mais da nossa diva do fado. Confesso que não conheço nada para esses lados, mas acabei viajando consigo. Beijos com carinho
ResponderEliminarUma terra muito bonita e bela praia amigo George!
ResponderEliminarAmiga bom trabalho de reportagem fez e colocou
ResponderEliminarà nossa disposição. Compreendo que Amália
se sentisse muito bem nesse sítio.Aparentemente
é uma casa modesta, pequena.Mas não percebo
porque a estão a deixar degradar. Tanto ela
deixou.
Um beijo/Irene
Obrigado por nos levar a esta bela costa e da praia. É preciso algum esforço para chegar à praia, mas a viagem valeu a pena para ver belas paisagens tal.
ResponderEliminarAmigo.Con tus fotografias he echo un viaje turistico,el entorno donde vives és muy bonito
ResponderEliminarSaludos
Jorge Cuánta sensibilidad en este reportaje feliz fin de semana gracias por su visita. Saludos desde…
ResponderEliminarAbstracción textos y Reflexión.
Reportagem linda e interessante! Fiquei a saber um pouco mais da nossa Amália!
ResponderEliminarQue pena que deixem a casinha ao abandono!
***
Feliz fim de semana****
Jorge, meu querido Amigo.
ResponderEliminarNessa peregrinação à procura da casa da nossa Diva, captou fotos incríveis de uma beleza ímpar.
Parabéns, meu Amigo!
Apenas um reparo. Esqueceu-se de referir o nome da praia ( será Amália?) e da localidade em que se situa a dita casa.
Que pena os herdeiros terem votado a casa ao abandono! A exemplo do que aconteceu com a sua casa em Lisboa- e que já tive o prazer de visitar- poderiam tê-la mantido em bom estado de conservação e aberta ao público.
Assim como o Jorge, muitas outras pessoas gostariam de ver e conhecer por dentro esse seu refúgio.
Esta sua partilha de algo tão lindo, deu-me a conhecer uma coisa que desconhecia em absoluto.
Obrigada.
Espero que esteja tudo bem consigo e com os seus, meu Amigo.
Beijinhos.
Janita
Janita Amiga,
ResponderEliminarA praia, situada no Brejão [vide etiqueta da postagem], outrora Praia da Seiceira, passou a designar-se "Praia da Amália", creio que em homenagem à Diva do Fado.
Espero satisfazer assim a sua legítima e oportuna curiosidade.
Grato, como sempre, pelo seu comentátio.
Bjis,
Jorge
Que descrição interessante, associada a óptimas fotos.
ResponderEliminarEu desconhecia este local e a sua história. É bom fixar o que se vai perdendo - a nossa identidade.
bjs
Que emocionante e que beleza saber da vida e dos costumes e sobre a casa da Amália....com fotos e narração tão interessantes.
ResponderEliminarObrigada!
Beijos e boa noite!!
Jorge Amigo,
ResponderEliminarparece que desta vez não estive tão atenta!:))
Ontem voltei cá e reparei no nome da localidade, na etiqueta do post.
De qualquer modo, fico-lhe muito grata pelo esclarecimento.
Um beijinho e Bom Domingo.
Janita
Companheiros/as, Amigos/as,
ResponderEliminarNós, portugueses, somos uns sentimentais.
É através do Fado e da forma como o cantamos, que expressamos o que sentimos...
Amália e... os poetas de Portugal que estiveram sempre ao lado do Fado, muito contribuiram para que o Fado possa vir a ser considerado, pela UNESCO, Património Imaterial da Humanidade.
Obrigado a todos/as.
Abraço